Cirurgias

Aqui você fica sabendo um pouco mais sobre as cirurgias realizadas pela Prontoclínica de Olhos de Natal.

Catarata

A Catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino. Como esta alteração é freqüentemente progressiva, a imagem passa a chegar na retina com menor nitidez. A Catarata senil é a mais frequente e geralmente aparece acima dos 50 anos, como parte do processo de envelhecimento natural do corpo. Pacientes mais jovens também podem apresentar catarata, muitas vezes estando associada a outras alterações como diabetes, uveítes, traumas, excesso de radiação (UV), abuso de colírios com corticóides entre outras.
A cirurgia consiste na remoção do cristalino opacificado (catarata) através de pequenas incisões na córnea e sua substituição por uma lente intra-ocular. A tecnologia atual permite avaliar de forma muito precisa a dioptria (ou grau) da lente a ser implantada, o que pode proporcionar além da remoção da opacidade uma maior independência dos óculos no pós-operatório.
A escolha da lente ideal vai depender das características ópticas de cada olho, da presença de alterações oculares prévias e das necessidades e expectativas de cada paciente.

Retina

 A vitrectomia pars plana é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção do vítreo e sua substituição por uma gás, BSS ou óleo de silicone. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche a porção posterior do globo ocular (cavidade vítrea) e está em contato direto com a retina.
A vitrectomia via pars plana é realizada com anestesia local (bloqueio peri ou retro-bulbar) ou anestesia geral (casos selecionados). O procedimento é feito através algumas micro incisões nos olhos que permitem que a remoção e substituição do vítreo. A cirurgia tem duração aproximada de 1h, variando dependendo do diagnóstico e da gravidade. É indicado repouso absoluto nos primeiros 15 dias do procedimento, podendo retornar às atividades habituais após 30-40 dias, variando conforme o caso. Quando é utilizado gás como substituto vítreo fica contra-indicado viagens de avião ou para lugares com grande diferença de altitude até a reabsorção do mesmo.
Entre as principais indicações de vitrectomia podemos listar:
– Descolamento de retina.
– Retinopatia diabética
– Maculopatias cirúrgicas: buraco de mácula, membrana epirretiniana, síndrome de tração vítreo-macular.
– Complicações da cirurgia de catarata.
– Trauma. Hemorragia vítrea secundária à doenças vasculares.
– Outras

 A cirurgia de retinopexia com introflexão escleral é indicada para casos selecionados de descolamento de retina e consiste na colocação de uma faixa ou banda de silicone ao redor dos olhos, para que a esclera seja pressionada em direção a retina. Durante o procedimento pode ser realizado a drenagem do líquido suretiniano e a aplicação de laser ou crioterapia nas roturas presentes. O procedimento é realizado no centro cirúrgico com anestesia local (bloqueio peri ou retro-bulbar) ou anestesia geral (casos selecionados). É comum a associação desta técnica cirúrgica com a vitrectomia, especialmente em casos de descolamento de retina complicados.

 O uso de medicamentos antiangiogênicos (anti-VEGF) revolucionou a oftalmologia nos últimos 10-15 anos. Atualmente existem 3 medicações anti-angiogênicas (Avastin, Lucentis e Eylea) que podem ser aplicadas intra-ocular de forma segura e eficaz.
Entre as principais indicações podemos listar:
– Degeneração macular relacionada à idade exsudativa.
– Retinopatia diabética com edema de mácula.
– Retinopatia diabética com proliferativa.
– Edema macular secundário à oclusões vasculares.
– Membranas neovasculares secundárias.
O procedimento é rápido e realizado no centro cirúrgico sob anestesia local. Dependendo da doença e de sua severidade, podem ser necessário múltiplas aplicações.

 O uso de esteróides intra-oculares (dexametasona ou triancinolona) estão indicados para o tratamento do edema macular secundário à algumas doenças oculares:
– Edema macular do diabético
– Edema macular secundário à Oclusões Venosas Retinianas
– Edema macular secundário à Uveíte Infecciosa
– Edema macular após cirurgia de vitrectomia
– Outras indicações.
Cuidado especial deve ser dado a pacientes com glaucoma e pacientes fácicos (que não foram submetidos a cirurgia de catarata) devido ao risco de aumento da pressão intra-ocular ou a indução de catarata por essas medicações.

Córnea

O transplante de córnea é um procedimento cirúrgico no qual a córnea doente ou danificada é substituída por outra córnea de um dador, na sua totalidade (ceratoplastia penetrante) ou parte dela (ceratoplastia lamelar). A córnea transparente e saudável é essencial para uma boa visão. Se esta se encontrar lesada devido a doença ocular ou lesão no olho, pode ficar edemaciada, com cicatrizes ou severamente deformada e, desta forma, distorcer a visão.
Certas situações podem afetar a transparência da córnea e colocar o doente em maior risco. Entre essas situações, destacamos algumas das mais comuns:
– Ceratocone.
– Distrofia de Fuchs e outras distrofias da córnea.
– Cicatrizes de infeções.
– Descompensação do endotélio da córnea após cirurgia de catarata
– As queimaduras químicas da córnea ou danos causados por uma lesão no olho.
– Edema excessivo da córnea.
– Rejeição do enxerto após um transplante de córnea anterior.
– As complicações raras da cirurgia LASIK.

 O crosslinking é um tratamento cirúrgico indicado para pacientes que apresentam ceratocone. O crosslinking faz com que as fibras de colágeno da córnea se enrijeçam e ajudem a manter a córnea estável. Com o procedimento é possível diminuir a velocidade de progressão do ceratocone, minimizando a perda visual e diminuindo as chances do paciente precisar de um transplante de córnea.

O pterígio consiste na proliferação de um tecido fibrovascular na conjuntiva. Clinicamente é caracterizado pelo desenvolvimento de uma pequena membrana na superfície do olho, que cresce do canto para o meio, sobre a córnea.
O procedimento cirúrgico consiste na remoção do tecido fibrovascular e na realização de um enxerto de conjuntiva na região onde foi retirado o pterígio. Essa técnica é a que apresenta menor possibilidade de recidiva. Cola biológica pode ser usada no lugar da suturas, diminuindo o incômodo no pós-operatório.

Glaucoma

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo. É uma doença crônica e ao mesmo tempo silenciosa, pois o paciente não nota o surgimento da doença até que a mesma tome proporções muito avançadas e com danos graves à visão.
O tratamento para o Glaucoma tem como principal objetivo reduzir a pressão intraocular, evitando a progressão da doença. Podem ser usados colírios hipotensores para controle pressórico no início. Se esse tratamento não for efetivo, é indicado a realização de procedimento cirúrgico anti-glaucomatoso.
A trabeculectomia consiste na criação de um novo sistema de drenagem para diminuir a pressão do olho. O cirurgião confecciona um novo caminho por onde o humor aquoso sai do interior do olho, indo para um espaço sob a conjuntiva. Isso ajuda a melhorar a drenagem do líquido de dentro do olho e dessa forma, reduzir a pressão intraocular.

 Em casos de insucesso na normalização da pressão intra-ocular com os tratamentos convencionais (uso de colírios hipotensores, trabeculoplastia, trabeculectomia) pode-se utilizar um dispositivo de drenagem (tubo) criando um trajeto alternativo do humor aquoso com o objetivo de reduzir a pressão intra-ocular e estabilizar o glaucoma.

Plástica Ocular

A blefaroplastia é o nome dado a cirurgia da pálpebra. A intervenção é feita para retirar o excesso de pele e de bolsas nessa região dos olhos. Essa área é a primeira a apresentar os sinais do tempo e as alterações podem dar um aspecto cansado e envelhecido ao rosto.
Com a blefaroplastia é possível corrigir esses problemas, melhorando e harmonizando o aspecto do rosto. A cirurgia pode ser realizada nas pálpebras superiores e inferiores.

 A cirurgia de estrabismo é um procedimento feito para corrigir esse problema visual caracterizado pelo não alinhamento adequado do olhos, que apontam para direções diferentes. O desalinhamento pode ser constante ou aparecer em determinados momentos. O tratamento varia de acordo com a causa do estrabismo e começa pela correção das causas que provocaram o distúrbio. O procedimento cirúrgico envolve a mudança dos locais de inserção dos músculos ou a ressecção parcial dos músculos que ficam ao redor do globo ocular. Dessa forma, é alterada a forma como esses músculos fazem a movimentação dos olhos.

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